O ex-presidente do Barcelona, Sandro Rosell, foi absolvido esta quarta-feira pelo tribunal de Audiência Nacional espanhola dos crimes de branqueamento de capitais e de associação criminosa.

Esta decisão foi tomada na sequência do julgamento ocorrido no passado mês de março, depois de o ex-dirigente dos catalães já ter cumprido quase dois anos de prisão preventiva.

Inicialmente, o Ministério Público pedia uma pena de prisão de 11 anos para Rosell, tendo recentemente reduzido para seis anos.

Para além de Rosell, também os restantes cinco arguidos no caso foram ilibados, sendo que entre eles estavam o seu sócio Joan Beslí e a sua esposa Marta Pineda.

Rosell, lembre-se, foi detido em 2017, após ter sido acusado de ocultar cerca de 20 milhões de euros em paraísos fiscais, obtidos através de comissões ilegais nos direitos de transmissão de vários jogos da seleção brasileira, e outros cinco milhões de um contrato de patrocínio com a Nike.

O acórdão da Audiência Nacional, tribunal com sede em Madrid, refere que depois de analisadas as provas produzidas em julgamento «não foi possível confirmar as alegações e, portanto, perante as dúvidas semeadas, prevaleceu o princípio de in 'dubio pro reo'».