O Supremo Tribunal dos Estados Unidos reverteu nesta sexta-feira uma decisão sobre o direito ao aborto.
A decisão dita uma mudança na lei e deixará de proteger constitucionalmente uma mulher que faça um aborto, dando início a novas regras que limitam ou proíbem o acesso ao procedimento em alguns estados.
Na prática, a partir de agora, caberá a cada estado decidir se vai ou não proibir o aborto, o que deve acontecer nos locais mais conservadores, sobretudo no sul do país e no Midwest, onde já existem grandes entraves à realização deste procedimento.
Esta deliberação é o culminar de vários anos de esforços dos grupos anti-aborto, que ganhou força com a nomeação de três juízes conservadores por parte do anterior presidente, Donald Trump.
De referir que os nove juízes do Supremo Tribunal têm cargo vitalício, o dá uma maioria conservadora na mais alta instância dos Estados Unidos.