O julgamento do português Rui Pinto, criador do Football Leaks, vai começar a 4 de setembro, noticia a TVI.

No início de junho desde ano, o Tribunal da Relação de Lisboa negou provimento ao recurso do Ministério Público (MP) e manteve a decisão instrutória, proferida a 17 de janeiro deste ano, que pronunciou Rui Pinto por 90 crimes e não pelos 147 que constavam na acusação do MP: 68 de acesso indevido, 14 de violação de correspondência, seis de acesso ilegítimo e ainda por sabotagem informática à SAD do Sporting e por tentativa de extorsão.

Antes, em setembro de 2019, o MP tinha acusado o pirata informático de 147 crimes, 75 deles de acesso ilegítimo, 70 de violação de correspondência, um de sabotagem informática e um de tentativa de extorsão, por aceder aos sistemas informáticos do Sporting, da Doyen, da sociedade de advogados PLMJ, da Federação Portuguesa de Futebol, da Procuradoria-Geral da República (PGR) e da Plataforma Score, com posterior divulgação de dezenas de documentos confidenciais destas entidades.

Em prisão domiciliária desde 8 de abril, em habitações disponibilizadas pela Polícia Judiciária, Rui Pinto está proibido de aceder à internet e de aceder a dispositivos que o permitam, por decisão da juíza de instrução criminal (JIC), Cláudia Pina. Antes, Rui Pinto esteve em prisão preventiva desde 22 de março de 2019.