João Vale e Azevedo saiu, esta terça-feira, em liberdade condicional do Estabelecimento Prisional da Carregueira, após cumprir parte de uma pena de 11 anos e meio.

O ex-presidente do Benfica foi libertado após «cumprir cinco sextos» da pena de prisão aplicada em cúmulo jurídico, com base nas condenações nos processos Ovchinnikov/Euroárea, Dantas da Cunha e Ribafria, por crimes de burla e apropriação indevida de dinheiro, entre outros ilícitos económicos e financeiros.

Ainda assim, Vale e Azevedo tem pendente uma outra condenação de 10 anos de prisão, já transitada em julgado, mas que segundo a advogada de defesa, Luísa Cruz, as autoridades portuguesas terão de pedir aos tribunais ingleses a «ampliação» da extradição para cumprimento da nova pena.

Esta última condenação foi-lhe aplicada em 2013 por crimes no âmbito das transferências dos futebolistas ingleses Scott Minto e Gary Charles, do marroquino Tahar e do brasileiro Amaral, nas quais o ex-dirigente  estava acusado de se ter apropriado de quatro milhões de euros do Benfica e foi condenado por peculato, branqueamento de capitais, abuso de confiança e falsificação de documento.