Os advogados da sociedade PLMJ tiveram de verificar a existência de potencial «informação sensível» nas pastas a que Rui Pinto alegadamente acedeu, revelou a advogada Sandra Lopes esta terça-feira, na 20.ª sessão do julgamento do Football Leaks.

Ouvida na qualidade de ex-associada da referida firma, Sandra Lopes explicou como é que ficou a saber que Rui Pinto tinha acedido ao sistema informático interno da empresa.

«Um dia chego à PLMJ e tenho um email que nos devíamos apresentar no auditório. Aí, fomos informados de que tinha havido um problema na rede, que alguns computadores tinham sido acedidos e que nós tínhamos sido os ‘eleitos'. Saímos dessa reunião com trabalho de casa: ver essa listagem, o que estava nas pastas, e identificar o que poderia ser informação sensível», disse, citado pela Lusa.

A testemunha confidenciou ainda que alguns advogados indicaram, na brincadeira, que Rui Pinto estaria na origem do ataque, mas que «eram só suposições» na altura.