Paulo Dybala disse, este domingo, que Ronaldo e Messi são «calmos» fora das quatro linhas, mas uns «monstros» quando estão em campo, acreditando que os dois jogadores se «fazem bem um ao outro.»

«Fora do campo há duas pessoas muito calmas, dentro há dois monstros. Ouvi dizer que Luis Scola - jogador de basquetebol da Argentina -, disse uma vez que Leo e Cristiano entram em campo convencidos de que são os melhores e é por isso que são os melhores. E eu tenho certeza que é isso», começou por dizer o avançado da Juventus, em entrevista ao jornal espanhol El País.

«Os meus amigos costumavam dizer-me o seguinte: 'tens o melhor da seleção [Messi] e agora trazem-te o melhor para ti [Ronaldo]'. Eu respondi: ‘É uma vantagem para mim. Eu posso estudá-los todos os dias. Quem não quer jogar com os melhores? Estamos a falar de dois fenómenos, dois tipos que estão um ou dois níveis acima do resto. Eles estão acima no nível do futebol e também no nível mental. Não é fácil manter-se, correr daquela maneira, fazer 40 golos a cada ano. É uma loucura. Na história do futebol, grandes jogadores passaram por grandes equipas e não alcançaram o que estes já fizeram. Eles potenciaram-se, fizeram bem um ao outro.»

O argentino de 26 anos, colega de seleção de Leonel Messi e companheiro de equipa de Cristiano Ronaldo na Juventus, explicou ainda a releção que mantém com cada um.

«Eu tenho uma boa ligação com o Cristiano. Conversamos muito, às vezes conversamos muito tempo ... sobre a seleção, a Juve, mas também sobre coisas que não têm nada a ver com o futebol. Com Leo é igual. O relacionamento cresceu muito, como é lógico. Num clube onde nos vemos todos os dias não é o mesmo que a seleção nacional, onde nos encontramos de vez em quando. Mas, com o tempo, construímos um relacionamento excelente e muito comunicativo. Partilhamos tardes de companheirismo e temos um grupo no qual jogamos jogos de sala», concluiu.