Não pendurar as botas sem voltar a erguer a Liga dos Campeões. Este é o desafio a que se propôs Oliver Kahn, guarda-redes do Bayern de Munique, que integra o grupo B nesta edição da prova, o mesmo do Sporting. Aos 37 anos, Kahn admite que o adeus aos relvados está próximo mas, em entrevista ao vespertino bávaro Munchen Abendzeitung garante que vai escolher o momento certo, para sair com um troféu nas mãos: «Quando sentir que chegou o momento, termino a carreira no clube e vou decidi-lo de forma rápida. (...) A melhor forma seria com o troféu da Champions nos braços», afirmou o internacional alemão, que venceu a prova em 2001, pelo Bayern.
Kahn ainda não digeriu a perda da titularidade na selecção alemã para Jens Lehmann, durante o último Mundial, e como tal voltou a criticar o técnico Jurgen Klinsmann, que deixou a «mannschaft» depois de conquistar o terceiro lugar: «Motivar uma equipa para jogar um Mundial em casa não é difícil. Mas os seus métodos só podiam funcionar por um período de tempo limitado, como foi o caso».