O Varzim, da II Liga de futebol, informou hoje que continuará «a defender os seus interesses» na justiça desportiva, na sequência da rescisão unilateral interposta pelo jogador Keaton Parks.

O jogador estava no Varzim desde 2015 e avançou, em fevereiro de 2017, com um processo de rescisão com o clube, alegando, entre outros motivos, salários em atraso, num processo a que lhe foi dada razão pela Comissão Arbitral Paritária (CAP).

Em comunicado, os poveiros alegam que nunca foram notificados «e que não lhe foi dada qualquer possibilidade para se pronunciar», considerando, ainda, que este organismo «é incompetente para decidir do processo de oposição de reconhecimento de justa causa para efeitos desportivos».

Os poveiros garantem que têm toda a situação salarial com o jogador regularizada e lembram que intentaram, sobre este assunto, uma ação no Tribunal Arbitral do Desporto (TAD), por consideraram que, em fevereiro de 2017, a CAP já estava extinta.

«O clube não podia ter dado entrada de uma ação para um organismo, a CAP, que nem sequer existia em fevereiro de 2017, altura em que estava extinta com as competências transferidas para o Tribunal Arbitral do Desporto», referem os poveiros.

O jogador afirma que «além de não cumprir com o pagamento de salários, também incumpriu com outras obrigações decorrentes do contrato de trabalho», nomeadamente no «tratamento e respeito com o jogador como seu colaborador e concessão de condições de trabalho».

Parks diz que tentou resolver o problema «amigavelmente», mas que o Varzim recusou a resolução por essa via.