Adrián Gutiérrez, ex-diretor de Seleções da Costa Rica, afirmou que Jorge Luis Pinto, o selecionador que levou os «Ticos» aos quartos de final do Mundial 2014 no Brasil, acabou por sair depois de alguns jogadores terem ameaçado perder jogos se este não fosse afastado. Os jogadores envolvidos foram, segundo o ex-dirigente, Bryan Ruiz, ex-jogador do Sporting, Keylor Navas, guarda-redes do Real Madrid, e Celso Borges, jogador do Goztepe.
Em declarações ao programa 120 minutos, do canal 11 da rádio costa-riquenha, Adrián Gutiérrez disse que, mal a seleção chegou do Brasil, Bryan Ruiz, Keylor Navas, e Celso Borges, reuniram-se com alguns responsáveis da federação e afirmaram: «Não queremos o Pinto. Se continuar a ser selecionador, somos capazes de perder um, dois, três, quatro, cinco… os jogos que sejam precisos até que o tirem».
Bryan Ruiz, Keylor Navas, e Celso Borges reagiram entretanto em comunicado e afirmaram que as «declarações são totalmente falsas e inaceitáveis» e afirmaram que vão «exercer as medidas legais correspondentes para expor a falsidade das afirmações do senhor Gutiérrez».
O comunicado diz que as ações legais visam «proteger a imagem de jogadores que, ao longo da carreira, nunca estiveram envolvidos em casos de disciplina e motins ou similares na seleção nacional, e sancionar este tipo de condutas ilegais e imorais».