O treinador do Paços de Ferreira, Luís Miguel, e o do Olhanense, Daúto Faquirá, em declarações à Sport TV após o empate na 11ª jornada da Liga:

Luís Miguel

«Foi uma injustiça. Sabemos da situação em que nos encontramos, a relva estava cheia de areia, os jogadores cheios de sangue e o Olhanense que veio jogar para o ponto veio fazer antijogo. Disse aos jogadores que tínhamos de ter paciência e que tínhamos de ganhar mesmo a jogar mal. Nas nossas camisolas amarelas nota-se o sangue, nas do Olhanense não. Tiraram-nos um jogador por causa do sangue e eles marcaram. Vejo o futebol de outra maneira, agradável, ofensivo, mas na situação em que estamos isso não é possível. Sou uma pessoa tranquila, sabemos que a profissão é de risco. Vou dormir tranquilo porque dou tudo pelo Paços de Ferreira.»

Daúto Faquirá

«Ouvi as declarações do meu colega. Disse isso que tivemos a postura do ponto, antijogo, falou em sangue nas camisolas, mas percebo estas situações, que nos acontecem e que por vezes passamos como treinadores. Mas é pouco simpático e pouco inteligente estar a desculpabilizar-se dos insucessos. Se houve alguma equipa em que tipo de jogo é pouco trabalhado, a aproveitar condições do campo, essa é a equipa do Paços. É extremamente difícil jogar aqui, sabíamos em que sítios devíamos ser pressionantes e fomos sempre mais serenos, tratámos melhor a bola. Não saio satisfeito com o empate. Os três pontos ficavam-nos bem, mas somámos mais um ponto. Desejo ao Paços de ao seu treinador a maior sorte do mundo.»