A figura: Gaitán

Rei das assistências à entrada para a última jornada da «Champions», o internacional argentino fez o quinto passe para golo, com o seleccionador Alejandro Sabella a ver, na bancada. Para além da participação no tento de Cardozo foi ainda protagonista da maioria dos lances de perigo do ataque benfiquista, como os cruzamentos perigosos para Bruno César e Cardozo, na segunda parte. O azar bateu-lhe à porta a dois minutos do fim: agarrou-se à coxa e acabou por recolher aos balneários ainda antes do apito final. Pode falhar os próximos jogos.

O momento: Cardozo marca aos 7 minutos

Tinha prometido dois golos ao empresário Pedro Aldave, que estava na bancada, mas só marcou um. Em todo o caso foi esse o tento que confirmou a vitória do Benfica, no jogo e no grupo (o resultado de Basileia não tinha influência, neste cenário). No resto foi uma exibição igual a tantas outras, entre os aplausos e os assobios, entre a festa do golo e a falta de capacidade de passe.

Outros destaques:

Aimar

Foi, a par do compatriota Gaitán, o jogador do Benfica que mais procurou agitar um jogo monótono. Procurou dar ritmo e inventar espaços, mas não esteve feliz na zona de decisão. Arriscou um cartão amarelo com uma simulação na área, mas está apto a jogar a primeira mão dos oitavos-de-final.

Witsel

O Benfica conservou muito a bola (demasiado, até), mas Witsel sentiu-se como peixe na água. O belga é exímio a segurar a bola, fruto do excelente jogo de pés, e foi com esse trunfo que contribuiu para a jogada do único golo do encontro.

Paraschiv

Exibição positiva do avançado romeno, dentro das limitações evidentes da equipa. Movimentou-se bem na frente, quer à procura de remate, quer a tentar abrir espaço para os extremos Antal e Iorga, com quem revelou bom entendimento.