O Sporting garantiu o primeiro lugar do Grupo D, assegurada que estava já a presença nos 16 avos-de-final da Liga Europa.

Um golo de Van Wolfswinkel, aos 15 minutos, abriu caminho ao regresso às vitórias pós-derby e que ao intervalo parecia muito pouco frente a um adversário que foi o que o Sporting lhe permitiu. Na segunda parte, aos 59, Bojinov deu alguma justiça ao marcador e permitiu o descanso do guerreiro... Capel no minuto seguinte.

FICHA DE JOGO

Domingos queria repetir o onze que defrontou o Benfica, em jeito de aplauso, mas na impossibilidade de poder contar com Matías (lesionado) e Elias (impedido de jogar nas competições europeias), acabou por poupar Rui Patrício, estendendo a mão a Marcelo, André Martins e Bojinov e alargando o voto de confiança (para o banco) a dois de três juniores convocados, Chaby e João Carlos, ambos médios. De resto, os «suspeitos» do costume de início e o conforto de que, com contas favoráveis à partida para este jogo, a noite tinha tudo para ser boa e tranquila.

E assim aconteceu. O Zurique revelou a coragem que o treinador Urs Fischer desejava nos minutos iniciais, mas de imediato acabou por sucumbir ao leão, tanto por mérito do adversário como por falta de qualidade.

DESTAQUES DO JOGO

Aos 15 minutos, um grande momento de futebol terminou no fundo da baliza suíça: passe fantástico de Schaars para Van Wolfswinkel, que amorteceu de pé direito para rematar com esquerdo e levantar os mais de 25 mil adeptos nas bancadas.

Em Alvalade os adeptos queriam mais, mas até ao intervalo tiveram de contentar-se com a vantagem mínima. Bojinov parecia estar em dia não, aparecendo a espaços e desperdiçando quando aparecia (14, 30 e 33).

A dois minutos do intervalo, o Zurique deu sinal de vida, com um remate de Magnin, que Marcelo agarrou apenas à segunda, mas ao qual Polga acudiu para não ser algo mais.

Van Wolfswinkel apto e Bojinov finalmente

Van Wolfswinkel terminou a primeira parte a coxear mas entrou na segunda recuperado. Não passou de um susto e não foi motivo de preocupação para o treinador, que dificilmente tem em Bojinov um substituto à altura do holandês.

A segunda parte iniciou, pois, sem alterações e com um cabeceamento perigoso de Onyewu, que a defesa do Zurique se encarregou de travar. O mesmo não sucederia pouco depois, aos 58 minutos, quando, finalmente, Bojinov acertou com o caminho da baliza. O cruzamento foi de Diego Capel, incansável na assistência aos homens da frente, mesmo quando jogou grande parte do tempo no lado direito.

Foi, precisamente, Capel o primeiro a sair, para a entrada de Pereirinha e grande ovação dos adeptos. Com dois golos marcados e quatro pontos de vantagem sobre Vaslui e Lazio (que empataram 0-0), Domingos aproveitou para tirar o espanhol, depois Schaars (entrou André Santos, aos 66) e por fim Wolfswinkel (Rubio, aos 71).

Antes da saída de Wolfswinkel, mais uma oportunidade não concretizada. Leoni fez frente ao remate de André Santos e na jogada seguinte o camisola 9 falhou por centímetros o cruzamento de André Martins, com a baliza a descoberto. Teria sido a melhor despedida, com um terceiro golo, mas as contas estavam há muito saldadas.