O Nápoles precisou de um ressalto e um tiro de Gonzalo Higuaín para ultrapassar um Swansea dificílimo e que esteve muito perto de eliminar a equipa de Benítez no San Paolo, num jogo do qual sairia o possível adversário do FC Porto na prova e que terminou com números exagerados: 3-1 para os italianos que agora seguem para o Dragão.
O San Paolo explodia de alegria, com o Nápoles a começar a desequilibrar a balança no que respeitava ao histórico de confrontos com equipas da Premier League: tinha 3 vitórias, o mesmo número de derrotas e empates até esta noite.
FICHA DE JOGO
O Swansea podia não ser o favorito para a eliminatória. Também não o seria para a partida no estádio do terceiro classificado da Série A. Mas a formação de Gary Monk tinha vendido muito cara a derrota em Anfield, com o Liverpool na Premier League na última jornada e no San Paolo explicou porquê.
Sem nunca baixar os braços, o Swansea procurou quase sempre a referência Wilfried Bony. Num desses lances, o costa-marfinense assistiu De Guzman e o holandês empatou o jogo para dar vantagem ao Swansea na eliminatória, depois do nulo no País de Gales.
No final do primeiro tempo, tinha de aceitar-se a vantagem de um Swansea que estava bem confortável no jogo e não se impressionou com o San Paolo.
Ora, no segundo tempo, os galeses continuaram a bloquear o Nápoles. Sem espaço, Rafa Benítez retirou Pandev e colocou Hamsik. Mas era na área contrária que se passavam alguns episódios. Primeiro, uma grande penalidade pedida pelo Swansea [o juiz terá decidido bem], a seguir uma oportunidade clara para Bony fazer o 1-2. O cabeceamento do ex-Vitesse saiu para as mãos de Pepe Reina.
Faltava pouco mais de dez minutos para o final do encontro, quando o Nápoles fez um ataque pela direita. Um cruzamento rasteiro, corte de Chico, mas Davies vinha na passada e bateu contra a bola que, incrivelmente, ficou mesmo a jeito do pé direito de Higuaín.
O argentino disparou de primeira e bateu o guarda-redes do Swansea no lance que, praticamente ,decidiu tudo.
A equipa galesa abriu o jogo e permitiu oportunidades nas duas balizas. Com os britânicos lançados na frente, Inler conseguiu o 3-1 final, já nos descontos.
