A figura: André Santos

Herói do apuramento, quebrando a crise na finalização Foi promovido à titularidade com alguma surpresa, sobretudo por ter relegado Rinaudo para o banco, mas justificou a aposta. Foi sempre dos elementos mais esclarecidos da equipa, e ainda teve a capacidade para ir ao ataque resolver a eliminatória. Um santo da casa a fazer aquilo que quase parecia um milagre.

O muro: Hansen

O guarda-redes do Nordsjaelland adiou a discussão da eliminatória até ao limite, com uma exibição de grande nível. Hélder Postiga e Yannick jamais esquecerão o seu nome. Hansen estava disposto a levar o jogo para o prolongamento, e quem sabe com planos para ser decisivo nas grandes penalidades.

O perdulário: Postiga

Mais um jogo à Postiga: noventa minutos de intenso trabalho na frente, mas nenhum golo apontado. Há muito mérito do guarda-redes do Nordsjaelland, é certo, mas o internacional português precisa ser mais eficaz em frente à baliza.

O injustiçado: Yannick

Assobiado desde que o «speaker» anunciou o seu nome, o avançado não se deixou abater e foi dos jogadores que mais lutou contra a crise na finalização. Tentou a sorte várias vezes, mas deparou-se com a inspiração de Hansen. Não merecia ter sido o primeiro a sair, ainda que se perceba a variação táctica que Domingos tentou introduzir.

A desilusão: Schaars

Início de época pouco entusiasmante do médio holandês, que até tem sido chamado à selecção. Neste jogo pareceu sempre perdido a meio-campo, sem conseguir oferecer soluções no espaço entre André Santos e Izmailov. Sem bola procurou criar desequilíbrios no ataque, mas sem sucesso, e na finalização também esteve desastrado.