O presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), Fernando Gomes, apontou, esta terça-feira, para a necessidade de colocar meios efetivos à disposição da nova Autoridade para a Prevenção e Combate à Violência no Desporto (APCVD).

Em declarações na Assembleia da República (AR), o dirigente português alertou para o facto de a APCVD dispor das leis e não dos recursos necessários para aplicar as mudanças na proposta de lei n.º 153/XIII, aprovada a 4 de dezembro de 2018 e que altera o regime jurídico do combate à violência, ao racismo, à xenofobia e à intolerância nos espetáculos desportivos.

Nova lei da violência: o que de facto muda para adeptos e clubes

«Continuamos a achar crucial que esta autoridade tenha recursos materiais e humanos. É um princípio absolutamente estruturante e estamos disponíveis para discutirmos as propostas em detalhe», referiu Fernando Gomes.

A APCVD deverá contar com cerca de 20 elementos, com a sede a ficar em Viseu. Rodrigo Cavaleiro, oficial da Polícia de Segurança Pública, será o presidente.