O Leixões é o segundo clube do principal escalão do futebol português a deixar a direcção da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), seguindo as pisadas do Sporting que o havia feito em Março, na sequência da polémica na arbitragem da final da Taça da Liga.
O conjunto de Matosinhos justificou a decisão com o «clima de suspeição» criado pela Comissão Executiva na condução da «informação sobre os pressupostos para a inscrição na nova época». Na altura da inscrição para a temporada 2009/10, a LPFP deu a conhecer que a mesma era aceite à condição, até o clube apresentar certidões do Fisco e da Segurança Social. Posteriormente foi revelado que o Leixões não tinha apresentado 12 jogadores inscritos e licenciados.
A direcção dos matosinhenses entende que a LPFP «faltou ao respeito» ao emblema, tendo em conta a forma como o assunto passou para a comunicação social. Na carta que a SAD do Leixões endereçou a Hermínio Loureiro, pode constatar-se o «enorme desagrado» do clube. «Nem sequer tivemos a mais pequena demonstração de solidariedade da vossa parte, bastando para isso uma chamada telefónica para se inteirarem da verdadeira situação», refere o documento. O facto de o Leixões integrar a Direcção da Liga dá «maior dimensão» ao desagrado, segundo a mesma missiva.
O Paços de Ferreira substituiu o Sporting quando Rogério de Brito abandonou a Direcção, mas, até ao momento, não é conhecido o nome do clube que ocupará a vaga deixada em aberto pelo Leixões.