Celestino colocou o futebol mais redondo
O jovem teve uma acção preponderante em todo o futebol do E. Amadora. Pelo golo que marcou de penalty e por muito mais. Todo o jogo passou por ele e nos pés dele ficou mais redondo, aliás. Entre outra coisas, fez um passe de ruptura que isolou Ndiaye e um cruzamento que permitiu a Anselmo marcar, mas em fora-de-jogo.

Diogo Valente, sempre em jogo
O esquerdino foi o jogador mais activo do Leixões na primeira parte, mantendo a bitola alta no segundo tempo. Serviu Braga, Wesley, Nuno Silva e Bruno China para bons cabeceamentos, o último dos quais atirou à trave. Foi também dele o canto que deu origem ao golo. Pelo meio quase marcava, mas a bola ficou presa nas pernas de Nélson!
Wesley, um golo, que mais lhe podem pedir?
O brasileiro não teve uma tarde ao nível de outras. Pareceu muito preso entre os centrais, pouco apareceu em zonas mais interiores, pelo que o jogo passava pouco por ele. Até que na sequência de um canto, aproveitou uma enorme confusão para fazer o golo da vitória. Logo a seguir quase repetia o gesto. O que mais pode pedir-se-lhe?
Vidigal, a central também não está nada mal
A razia de centrais no E. Amadora obrigaram o veterano médio a descer no terreno. Pela amostra, esta adaptação tem tudo para correr bem. A partir de trás, Vidigal tem mais espaço para coordenar os companheiros, mostrando inteligência nas compensações e poder nas bolas altas. Pelo meio quase marcava, num cabeceamento a partir de um livre.
Bruno China, no registo do costume
O capitão do Leixões parece não saber jogar mal. Para além disso, começa acrescentar uma arma importante para a equipa: nas jogadas de bola parada é um perigo. Os golos que marcou no Dragão e em Vila do Conde são disso exemplo. Esta tarde não marcou, mas atirou à trave. Esteve apenas infeliz na mão que provocou a grande penalidade.