As contas da Liga Portuguesa de Futebol Profissional foram aprovadas por maioria, em Assembleia Geral.

O primeiro ano de exercício da direção de Pedro Proença, o organismo conseguiu um saldo positivo de 2,8 milhões de euros e o presidente destacou que começou «um novo ciclo de sustentabilidade na Liga» e que se fecha «outro menos positivo».

As contas foram aprovadas com 35 votos a favor, seis contra e quatro abstenções. A estimativa de lucro de 2,1 milhões de euros para o próximo ano teve 38 votos a favor, sete contra e nenhuma abstenção.

«Esta é uma vitória, não do presidente, mas sim da Direção da Liga, que hoje é comungada por um regime parlamentar e não presidencialista e, portanto, hoje, os clubes validaram as contas do exercício passado. Aprovaram, também, o plano de atividades e o orçamento da presente época. Saímos todos muito satisfeitos. A Liga sai reforçada, verdadeiramente. Fecha uma página menos positiva e estamos num ciclo novo, de comunhão, em que as pessoas e os clubes estão realmente envolvidos nesta mudança, neste novo paradigma», frisou o ex-árbitro.

Pedro Proença afirmou também que as grandes apostas da Liga passam pela área da tecnologia, ‘marketing’ e comunicação.

«A Liga vai fazer um claro investimento, designadamente, nas áreas da tecnologia, ‘marketing’ e comunicação. Depois de um primeiro ano que validámos com o ano da sustentabilidade, é chegado o momento de passarmos ao segundo ano, o da consolidação. A Direção da Liga propôs um orçamento superavitário de 2,1 milhões de euros positivo. Estamos no desenvolvimento e na criação de condições ao nível da consolidação, mas, fundamentalmente, a trabalhar com os clubes e para os clubes», acrescentou ainda.

Pinto da Costa, acompanhado por Antero Henrique, foi o único presidente dos três grandes a marcar presença.

Nacional, Marítimo, Vitória de Setúbal, da I Liga, e Portimonense, da II Liga, não estiveram representados.