O treinador do Boca Juniors fez nesta sexta-feira a antevisão do duelo decisivo com o River Plate para a Taça Libertadores e aproveitou para lamentar que a 2.ª mão da final tenha sido transferida para Madrid.

«Gostávamos de jogar na Argentina. Entendo a situação que nos levou a jogar em Madrid. Nunca mais aprendemos. Repetimos sempre os mesmos erros e a única coisa que fazemos é prejudicar o futebol argentino e da América do Sul. Em vez de se falar que as duas melhores equipas da Liberadores são argentinas, estamos a falar de violência. Voltámos a perder. (...) Como argentino, dói-me que tenham tirado a final da América do Sul, mas não podemos aceitar o que se passou», disse Guillermo Barros Schelotto na conferência de imprensa de antevisão ao jogo de domingo.

O treinador da equipa «xeneize» perspetivou um jogo diferente do que se realizou há cerca de um mês e que terminou empatado a dois golos. «Parece-me que vai ser muito mais fechado do que o que se jogou na Bombonera. (...) Vamos tratar de explorar as nossas virtudes e aproveitar - se as encontrarmos - as fraquezas do adversário. Tanto nós como o River estamos mais do que estudados», destacou.

Guillemo Barros Schelotto garantiu que a imponência do Estádio Santiago Bernabéu, recinto com capacidade para cerca de 80 mil espectadores - mais 30 mil do que a Bombonera, por exemplo - não vai afetar os jogadores. «O estádio do Real Madrid incentiva-nos a dar o melhor, não nos vai pôr nervosos nem inibir-nos.»