O Arsenal festejou os dezoito anos de Arséne Wenger à frente da equipa com uma goleada ao Galatasaray (4-1), em Londres, com um «hat-trick» de Danny Welbeck, em jogo do Grupo D da Liga dos Campeões, que é comandado pelo Borussia Dortmund que, sob o comando de Kagawa, foi a Bruxelas somar a segunda vitória sobre o Anderlecht (3-0).

Com o Emirates Stadium a abarrotar, com muitos adeptos turcos, os «gunners», depois da derrota em Dortmund, entraram a jogar ao ataque, à procura dos primeiros pontos, com Oxlade-Chamberlain, Özil e Alexis Sánchez no apoio direto a Welbeck. A pressão inicial foi intensa, mas foi quando o Galatasaray parecia estar a conseguir respirar melhor que chegou o primeiro golo, aos 22 minutos, construído por Alexis Sánchez sobre a esquerda, com Welbeck a marcar pela primeira vez nesta competição com a camisola dos «gunners». Oito minutos depois, novo golo do endiabrado Welbeck que, depois de ganhar uma bola na zona central, arrancou para a baliza, passou por Felipe Melo e fez o 2-0. Foi o delírio nos Emirates. 

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O Galatasaray não conseguia acertar com as marcações e as oportunidades da equipa da casa sucediam-se umas atrás das outras. A equipa turca conseguiu apenas assustar num pontapé de Sneijder, mas os «Gunners» mataram o jogo antes do intervalo com um golo de Alexis Sánchez (grande jogo do chileno) que, lançado por Özil, passou pelo meio dos centrais para bater Muslera pela terceira vez.

O Galatasaray tentou entrar com uma nova atitude na segunda parte, mas acabou por consentir o quarto, aos 52 minutos, numa combinação entre Welbeck e Oxlade-Chamberlain a permitir o primeiro «hat-trick» na carreira do antigo jogador do Manchester United, com um chapéu a Muslera. «He scores when he wants» («Ele marca quando quer»), cantavam os adeptos dos «gunners», mas ainda havia muito jogo pela frente.

A verdade é que a equipa turca nunca baixou os braços e, aos 60 minutos, uma arrancada de Burak Yılmaz obrigou Szczęsny a fazer falta. O guarda-redes polaco viu o cartão vermelho e o próprio Yilmaz reduziu a diferença. O Arsenal, reduzido a dez, recuava, e Cesare Prandelli forçava na frente, lançando Bruma para o lugar de Pandev no ataque. O Galatasaray teve novas oportunidades para marcar, mas agora era a vez de Ospina brilhar entre os postes dos «gunners» e o resultado não voltou a sofrer alterações, permitindo ao Arsenal destacar-se no segundo lugar.

Arsène Wenger comemorou, assim, com uma vitória, a primeira nesta edição da Champions, os seus 18 anos à frente do clube do norte de Londres (1.022 jogos).

Kagawa ao comando do Dormtund (confira aqui as fotos deste jogo)

Em Bruxelas, no Estádio Constant Vanden Stock, o Borussia passou por cima da habitual cerimónia dos minutos iniciais, em que as equipas estudam o adversário, e entrou no jogo ao ataque, com toda a equipa a subir em bloco para ganhar vantagem cedo, logo aos três minutos, num bom movimento coletivo, com Kagawa a levantar a bola, na zona frontal, para uma finalização fácil do italiano Imobile que já tinha marcado na ronda inaugural frente ao Arsenal.

Com o experiente Sebastian Kehl de volta ao onze, a equipa de Jürgen Klopp controlou depois o jogo, diante de um adversário que procurava reagir de pronto, mas com pouco espaços. A equipa da casa foi crescendo e chegou a ameaçar o empate. Primeiro, aos 9 minutos, por Mitrovic, que chegou a marcar, mas a partir de posição irregular, e, logo a seguir, num remate do antigo jogador do FC Porto, Defour, para a primeira defesa de Weidenfeller. O jogo estava eletrizante e, pelo meio, Aubameyang também podia ter feito o 2-0 para o Dortmund com mais uma assistência brilhante de Kagawa. 

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Grosskreutz também um viu um golo anulado por fora de jogo, numa altura em que o Dortmund voltava a aumentar a pressão e o Anderlecht pode dar-se por satisfeito por ter chegado ao intervalo a perder pela diferença mínima.

O segundo tempo começou como o primeiro, com uma entrada forte dos alemães e Proto em destaque na baliza dois belgas. Mbemba ainda chegou a cheirar o empate, mas foi mesmo o Dortmund que voltou a marcar, por Adrián Ramos que tinha acabado de entrar, tirando máximo proveito de um espetacular passe de Łukasz Piszczek. O jogo seguiu intenso e o avançado colombiano esteve perto de bisar, enquanto Mitrovic voltava a dar nas vistas com um remate ao poste.

O Dortmund acabou por matar o jogo, aos 79 minutos, com novo golo do colombiano Ramos. Uma vitória que só peca por escassa, tantas foram as intervenções de Proto, numa grande noite de Kagawa.

Dois jogos do Grupo D para Louis van Gaal ver com atenção, depois de ter deixado sair Welbeck e Kagawa, as grandes figuras da noite nos jogos do Grupo D.