Antonio Conte lamentou a eliminação do Chelsea às mãos do Barcelona, valorizando a exibição da sua equipa contra «o melhor jogador do Mundo», considerando que Messi foi o máximo «responsável» pelo desfecho da eliminatória.

O treinador italiano começou por falar do jogo desta noite e do resultado que classificou como «injusto». «Depois de ver o jogo, considero que o resultado final é injusto. Sofremos um golo logo a abrir, entrámos mal no jogo, mas depois tentámos jogar futebol. Dominámos, criámos ocasiões para marcar e, se tivermos em conta os dois jogos, acertámos quatro vezes nos ferros. É algo estranho. Foi um jogador fantástico que deu a eliminatória ao Barcelona. O Messi foi o responsável por tudo o que se passou. É pena, mas tenho de reconhecer o compromisso dos meus jogadores, sinto-me orgulhoso deles, por tudo o que fizeram em campo», começou por destacar na análise ao jogo.

De facto, Messi já tinha marcado em Stamford Bridge e, esta noite, marcou mais dois e, pelo meio, ainda fez uma assistência determinante para o golo de Dembélé. Foi de tal forma determinante que Antonio Conte saiu do campo abraçado ao argentino numa conversa muito pessoal. «Quando se tem uma oportunidade de cumprimentar uma pessoa como Messi, é bom fazê-lo, é correto reconhecer quando alguém é um super-jogador. Estamos a falar de alguém que em todas as temporadas marca 60 golos. Repito, é um jogador extraordinário, é o melhor do Mundo», insistiu.

Um jogador que qualquer treinador gostaria de treinar. Antonio Conte não é exceção, embora não tenha esperanças de que isso venha a acontecer, pelo menos fora do Barça. «Parece-me que ele quer fazer toda a sua carreira aqui, parece-me algo impossível. Estamos a falar de um jogador que pode mudar um resultado em qualquer equipa que jogue. Começou aqui no Barça e temos a certeza que vai acabar aqui, tê-lo é um sonho impossível. É uma história fantástica para ele e para o Barcelona. Nasce um jogador como o Messi a cada cinquenta anos», referiu.

A imprensa espanhola quis ainda saber porque é que Morata, que chegou a ser titular no Chelsea, estava agora a jogar menos. O avançado espanhol entrou já na segunda parte. «É um jovem jogador que teve a oportunidade de ser titular na primeira etapa da temporada. Mas lembro que no Real Madrid era suplente do Benzema e na Juventus era suplente de outros jogadores. Tentamos melhorá-lo, a ele e a outros jogadores, além do problema que teve nas costas que o deixou afastado da equipa», explicou ainda Conte.