Não foi o amasso que se podia esperar. Bem longe disso.

Aliás, o melhor que se pode dizer é que o Manchester City cumpriu os serviços mínimos no jogo da primeira mão dos quartos de final da Liga dos Campeões. Nada mais do que isso.

Venceu em casa, mas leva apenas a vantagem mínima para a Alemanha e ainda sofreu um golo em casa. Veremos que peso pode esse golo ter na eliminatória.

O Borussia Dortmund fez aquilo que só o FC Porto tinha conseguido nesta edição da Liga dos Campeões – marcar ao Manchester City –, mas o golo de Reus vai funcionar como um peso no objetivo de Guardiola apurar o Man City para as meias-finais pela primeira vez desde que está no clube.

E por culpa própria, diga-se.

Com Ruben Dias, João Cancelo e Bernardo Silva na equipa inicial, o conjunto inglês foi superior ao adversário durante grande parte do jogo, marcou aos 20 minutos por Kevin de Bruyne, mas depois desperdiçou várias oportunidades para aumentar a vantagem.

Sobretudo Foden. O jovem inglês esteve muito em jogo, surgiu várias vezes com possibilidade de marcar, mas não mostrou a melhor pontaria.

Ora acertou em Hitz, ora atirou para fora, e perto do fim, esse desperdício ganhou ainda mais peso.

Aos 84m, Haaland serviu Reus que marcou o tal golo que pode complicar a vida aos citizens.

E o cenário só não é melhor para a equipa de Raphael Guerreiro, que também jogou de início no conjunto alemão, porque Foden redimiu-se ligeiramente em cima do minuto 90.

Após mais um grande passe de De Bruyne, Gundogan recebeu na área e serviu para a entrada de Foden que, desta vez, não falhou e deu a vitória ao Manchester City.