O árbitro polaco Szymon Marciniak pediu desculpa e explicou a presença num evento de extrema-direita do seu país, e a UEFA decidiu mantê-lo como juiz da final da Liga dos Campeões, entre o Manchester City e o Inter Milão.

A decisão foi divulgada em comunicado pela UEFA, que tinha iniciado uma investigação para reavaliar a nomeação de Marciniak, após ter estado numa iniciativa promovida pelo partido de Slawomir Mentzen.

Na mesma nota, a UEFA divulgou a mensagem enviada pelo árbitro com o pedido de desculpa.

«Quero expressar minhas mais profundas desculpas pelo meu envolvimento e por qualquer dano que a minha presença no referido evento possa ter causado. Após reflexão e uma pesquisa mais profunda, torna-se claro que fui iludido e estava inconsciente da verdadeira natureza da iniciativa. Se eu soubesse que estava associado a um movimento de extrema-direita, que defende valores contrários aos meus princípios, teria recusado participar», lê-se na nota.

Na carta do juiz polaco há ainda um pedido de desculpa aos jogadores e adeptos e garante estar disposto a lidar com qualquer que seja a consequência dos seus atos.

«Estendo minhas sinceras desculpas aos clubes, jogadores, adeptos, colegas, dirigentes e organizações que depositam sua confiança em mim. Compreendo perfeitamente que minhas ações tiveram repercussões além da deceção pessoal e estou preparado para aceitar quaisquer consequências resultantes de minha participação imprudente», termina a nota.

[artigo atualizado]