Sérgio Conceição esteve na sala de imprensa do Dragão a analisar a goleada sofrida frente ao Club Brugge (4-0), em jogo da segunda jornada do grupo B da Liga dos Campeões. O técnico explicou o plano para o encontro e admitiu não compreender a «intranquilidade» que a equipa sentiu depois do 0-1.
«Utilizei o Pepê mais por dentro com o Galeno na esquerda e o Evanilson no meio. Tínhamos gente rápida na frente para ferir o adversário. Não fomos tão pressionantes como habitualmente e demos iniciativa ao adversário na primeira fase de construção. Queríamos definir a nossa zona de pressão aí. Conseguimos roubar uma ou outra bola que nos permitiu sair para o ataque, mas definimos mal. Mesmo o penálti foi uma situação estranha. O Diogo é um dos melhores do mundo a jogar com os pés e colocou a bola de forma precipitada onde não pode colocar. Houve uma hesitação do Pepe e o penálti do João Mário. Isso criou intranquilidade», começou por dizer.
«Depois houve mais dois ou três erros individuais que permitiram ao Club Brugge sair com perigo. A equipa sentiu-se intranquila sem necessidade. Os erros e os golos acontecem, fazem parte do jogo. O que não faz parte do jogo, foi o que aconteceu a seguir. Não fomos equipa a começar por mim. Eu não fujo, dou a cara perante toda a gente e assumo a responsabilidade. Desta forma não podemos representar o FC Porto», acrescentou ainda.
O Club Brugge repetiu seu melhor resultado na Liga dos Campeões ao golear o campeão nacional por 4.0, no Dragão. Tinha conseguido uma goleada igual frente ao Mónaco, em 2018/19.
Conceição: «Desta forma não podemos representar o FC Porto»
O treinador do FC Porto explicou o plano para o jogo e assumiu não compreender a «intranquilidade» que a equipa sentiu depois de sofrer o primeiro golo contra o Club Brugge
01:43
«O Diogo é dos melhores guarda-redes do mundo com os pés e precipitou-se»
01:01
«É difícil de aceitar pela história que o FC Porto tem na Champions»
01:52
Conceição: «Sei o que faltou e vamos conversar com os atletas»