Felipe Pardo começou o jogo do Olympiakos contra o Dínamo Zagreb no banco e aos 64 minutos foi lançado por Marco Silva, quando a equipa estava a perder. O colombiano ex-Sp. Braga marcou dois golos e admitiu que «não esperava que nada disto pudesse acontecer».

«Admito que de manhã não esperava que nada disto pudesse acontecer», disse ao site da UEFA. «Sabia que o Dínamo de Zagreb seria um adversário difícil, sabia que não jogaria de início e estava preparado para transmitir energia positiva aos meus colegas que iriam jogar».

O Olympiakos perdia quando o ex-jogador do SC Braga entrou em campo, mas Pardo empatou a partida na primeira vez que tocou na bola e aos 90 minutos fez o golo que daria a vitória. Vitória por 2-1 para os gregos.

No entanto, Pardo não assume que foi o herói da noite: «Não teria feito nada sem a ajuda dos meus colegas de equipa. Crescemos em campo, nos últimos minutos retirámos vantagem da superioridade numérica e terminámos o jogo da melhor maneira possível».

Superioridade numérica pela qual Pardo também tem ‘culpas no cartório’, já que arrancou uma falta a Josip Pivaric e obrigou o árbitro da partida a mostrar o segundo amarelo ao jogador do Dínamo.

Não esperava uma noite da Champions assim, mas confessa que qualquer um pode ter a sua sorte, se der tudo e trabalhar com humildade: «Um jogador esforça-se por dar tudo em cada jogo, não importa se é titular ou se vem do banco. Entrei a 25 minutos do fim e graças a Deus consegui marcar. É algo que pode acontecer a qualquer um, se trabalhar diariamente, sacrificar-se, for humilde e dar tudo todos os dias», disse.

Para Pardo, o momento mais importante do jogo foi quando o Dínamo de Zagreb falhou a grande penalidade: «Foi quando provámos a nossa coragem, o nosso carácter, que não íamos desistir. Pelo contrário, continuámos a dar tudo, tentámos jogar futebol e criar oportunidades. Foi essa a forma como demos a volta ao jogo».