Vinte anos depois de ter dado ao Manchester United a Liga dos Campeões com um golo nos descontos frente ao Bayern Munique, Ole Gunnar Solskjaer está de volta a Camp Nou, agora na condição de treinador dos red devils.

«São muitas emoções. É uma memória fantástica para mim. Aquela final foi a única ocasião em que joguei aqui. Trouxe o meu filho para assistir ao 'El Clasico' em 2016 e estive cá há dez dias para os ver jogar. Não olho para aquela noite frequentemente, apenas me preocupa se podemos jogar melhor contra o Barcelona», afirmou na antevisão ao jogo com os catalães, a contar para a 2.ª mão dos quartos de final da Liga dos Campeões.

Recorde-se que os red devils partem para este jogo em desvantagem na eliminatória, depois da derrota por 1-0 em Old Trafford na semana passada. O treinador norueguês foi questionado se a tarefa dos red devils é agora mais complicada do que 20 anos, quando o Manchester United virou o jogo com o Bayern com dois golos no tempo de compensação.

«Tudo pode acontecer no futebol. Se não sofrermos golos estamos na luta. Sabemos que podemos marcar de bola parada, somos maiores do que eles. Mas temos de defender bem e não me vou importar se o golo surgir aos 93 minutos.»

Para Solskjaer, os jogadores do Manchester United devem tirar partido das memórias da reviravolta recente contra o PSG. «Vai ajudá-los. Sabemos que podemos dar a volta à situação. (...) A nossa crença é gigante. Vimos contra o PSG que temos capacidade para virar contra uma tremenda equipa», disse, falando depois sobre «destino», voltando à célebre final de 1999.

«Acredito que, no desporto, temos o que merecemos. Se dermos a vida e formos determinados, temos o que merecemos», rematou.