A conferência de antevisão de Sérgio Conceição ao encontro frente ao Krasnodar começou meia hora mais tarde que a hora prevista. O técnico dos dragões explicou o que motivou o atraso.

«Isso é mais importante que o jogo? Posso ter falado durante vinte minutos e a coisa alongou-se», disse, antes de desenvolver o raciocínio.

«Estivemos a trabalhar. Estava previsto o treino ser das 16h00 às 17h00. Tivemos uma reunião de preparação para o jogo. Claramente queríamos cumprir o que estava estipulado. O jantar está marcado para as 19h30 e estou aqui. Também queria ver o jogo do Vitória de Setúbal, que é o nosso próximo adversário, às 20h15 já não vou ver desde o início.»

O treinador do FC Porto recusou a ideia de que a sua equipa tem mais responsabilidade para o jogo frente ao clube russo em virtude da derrota contra o Gil Vicente.

«Não dependemos do vento, da chuva ou do estado do terreno para ter mais ou menos motivação. Naturalmente que temos motivação para ir jogar contra um adversário que nos permite passar mais uma etapa. Se ganhássemos perguntava-me se estávamos mais motivados. Eu entendo, mas isso exige de mim uma resposta normal. Não gosto de ser normal ou politicamente correcto», disse.

Conceição puxou o filme atrás e voltou a responder a uma questão colocada anteriormente.

«Fio da navalha? Estava quando tinha 12 anos, quando estava a trabalhar com o meu pai nas obras, aí tinha o fio na garganta», lembrou.