«Gran Porto», «Gran Oporto». Ao ler o rescaldo da imprensa española sobre a primeira mão dos quartos-de-final da Liga dos Campeões só muda a designação do clube. De que o FC Porto foi grande no Sánchez Pizjuán, não há dúvidas. Mesmo perdendo por 2-0 com o Chelsea, o que compromete seriamente as aspirações de passagem às meias-finais e coloca a fasquia bem alta para o jogo da próxima terça-feira, de novo em Sevilha.

O diário Marca considera que «o grande outsider destes quartos conseguiu tudo, menos o golo»: «O FC Porto teve intensidade, fez pressão, criou oportunidades… Mas não bateu Mendy. As baixas de Sérgio Oliveira e Taremi (18 e 15 golos esta época, respetivamente) foram um vazio impossível de colmatar.»

Ainda assim, «grande Porto» titula a Marca, tal como o Mundo Deportivo. O diário defende que «os dragões mereciam mais» e «não tiveram a felicidade do jogo de Turim, quando eliminaram a Juventus de Cristiano Ronaldo». O Sport escreve que «o FC Porto foi superior ao Chelsea».  Já o As salientou o jovem Mason Mount, que «não custou nem um dos 250 milhões de euros que o Chelsea investiu no verão e é sem dúvida a estrela da equipa».

Em Inglaterra, a crónica do Guardian também destaca a rotação de Mount para o primeiro golo e salienta que para os dragões «não houve recompensa, só punição». O Independent destaca o esforço do FC Porto «que fez o dobro dos remates, sem sucesso».

Também lá por fora, o francês «L’Équipe» fala em «domínio portista», enquanto a italiana Gazzetta dello Sport recorda a elminação da Juventus para salientar que «Conceição precisa de uma nova (e ainda maior) façanha» para seguir em frente.