Na véspera da receção ao Lokomotiv Moscovo, para a quarta jornada do grupo D da Liga dos Campeões, Sérgio Conceição garantiu que a equipa não vai fugir à sua «identidade» e defende que os adversários do grupo na prova são fortes. Por isso, aponta baterias à importância do jogo desta terça-feira.

«Não vamos fugir à identidade da equipa. Vamos ser iguais a nós próprios. Pode mudar um ou outro jogador, mas isso faz parte da estratégia. Agora, uma coisa é certa, a minha equipa não entra a pensar no que poderá fazer o adversário e a partir daí, reagir em função disso. Isso nunca», sublinhou Conceição, na antevisão.

Sobre o Lokomotiv, Conceição não aponta ideias ao que os comandados de Yuri Semin poderão fazer no Dragão, mas ressalva esperar «dificuldades».

«Não sei o que o treinador adversário pensará. Presumo que seja dentro do que tem feito no seu campeonato, um bocadinho diferente connosco, do jogo da Rússia, mas estamos habituados a isso. Alguns interessa-lhes dizer que o grupo não é forte, não é verdade. É equilibrado, há três equipas com diferença de três pontos e isso diz do equilíbrio e da importância do jogo», referiu o técnico portista, reconhecendo que há sempre «situações a melhorar», em comparação com o jogo na Rússia.

«Fazemos um trabalho exaustivo de ver pormenores. Organização defensiva, independentemente do poderio da equipa, tem de ser a base para partir para o resto. Não podemos dissociar do momento em que temos bola e vice-versa. Houve coisas que correram menos bem, umas pelos tais erros individuais, outras por posicionamentos que podiam ter sido feitos de outra forma e que, no fundo, permitiram ao adversário criar uma ou outra situação de perigo para a nossa baliza», recordou Conceição, em alusão à vitória em Moscovo, por 3-1.