Liverpool-Tottenham na Liga dos Campeões, Arsenal-Chelsea na Liga Europa: as finais da UEFA vão ser cem por cento inglesas.

É a primeira vez que as finais europeias só têm representantes de um país.

Convém lembrar, claro está, que entre 1971 e 1999 existiram três provas da UEFA (até à extinção da Taça dos Vencedores das Taças). Nesse período houve duas ocasiões em que um país teve quatro finalistas em seis: a Espanha, em 1962 (Atlético, Barcelona, Real Madrid e Valência); e a Itália, em 1990 (o Milan, que bateu o Benfica na final da Taça dos Campeões Europeus, e ainda Fiorentina, Juventus e Sampdoria).

Vinte e nove anos depois o futebol inglês consegue o pleno: quatro em quatro, sendo que três destes emblemas são de Londres. 

Quer isto dizer que o vencedor da Supertaça Europeia vai ser inglês.