Uma obra de arte do ex-benfiquista Ángel Di María já em tempo de compensação permitiu ao PSG evitar uma comprometedora derrota na receção ao Nápoles (2-2).

A equipa italiana parecia a caminho de resistir a um autogolo de Mário Rui e de arrancar um triunfo importantíssimo por 2-1 em casa do Paris Saint-Germain, mas capitulou nos instantes finais.

Lorenzo Insigne deu corpo à superioridade no Nápoles na primeira parte, aproveitando uma assistência de luxo de Callejón para picar depois a bola sobre um desamparado Areola.

Na segunda parte, o PSG melhorou de rendimento e chegou ao empate aos 61 minutos, num lance infeliz em que Mário Rui tentou um corte em carrinho e marcou na própria baliza.

Mas o Nápoles não perdeu a compostura e aos 77’ Fabián Ruiz rematou contra o corpo de Marquinhos e a bola acabou por sobrar para o raio de ação de Mertens.

Quando os parisienses pareciam prestes a sacar da calculadora para fazer contas a um grupo cujo cenário começava a estar complicado, Di María recebeu nas imediações da área, puxou para o melhor pé e atirou colocado para o poste mais distante! Go-la-ço!

O empate, aliado ao triunfo robusto do Liverpool por 4-0 na receção ao Estrela Vermelha, permitiu aos Reds ascenderem ao topo do Grupo C, agora com mais um ponto do que Nápoles e dois do que o PSG.

Roberto Firmino abriu o ativo aos 20 minutos e Mohamed Salah deu conforto à vantagem dos Reds em cima do descanso. Na segunda parte, Salah bisou na marcação de um castigo máximo e Sadio Mané fechou as contas aos 80’, pouco depois de ter atirado à barra na marcação de uma grande penalidade.