Carlo Ancelotti apelou à união do "madridismo", na véspera da receção do Real à Juventus, em jogo da segunda mão das meias-finais da Liga dos Campeões.

A equipa «merengue» foi derrotada em Turim (2-1), e no passado sábado afastou-se do título com um empate caseiro frente ao Valencia. Iker Casillas foi assobiado nesse encontro, mas o técnico saiu em sua defesa nesta terça-feira.

«Qualquer treinador lamenta que assobiem os seus jogadores, mas o Iker tem experiência e está habituado. Isso não o afetará. Vai motivá-lo», começou por dizer Ancelotti. 

«Ele já disse várias vezes que quer continuar, e tem a confiança do treinador, dos colegas e do clube. É uma garantia», acrescentou.

Cristiano Ronaldo também ouviu assobios, e Ancelotti diz que «por vezes entende-se, pois cometem-se erros, mas outras vezes não se entende». «Mas neste jogo será diferente. Os adeptos sabem a importância do jogo. O "madridismo" será só um», desejou.

O treinador do Real Madrid deixou ainda críticas ao empresário de Gareth Bale, que queixou-se publicamente que o galês não rendia por não lhe passarem a bola. «Toda a gente fala, e por vezes demasiado. Nunca foi ver um treino, fala de fora. Bale não teve problemas com os colegas. Podia ter ficado calado», afirmou Ancelotti.

O técnico italiano não descartou nova utilização de Sergio Ramos a meio-campo, apesar da resposta negativa em Turim, e deixou em aberto o regresso de Karim Benzema: «É a grande dúvida, pois está sem jogador há um mês. Não sei se devo colocá-lo de início ou na segunda parte, quando o ritmo for mais baixo. Vamos ver...»