A Federação Ucraniana de Futebol suspendeu o futebolista do Shakhtar Donetsk, Taison, por um jogo pela reação aos insultos racistas dos adeptos do Dínamo de Kiev. Na véspera de defrontar o Manchester City, Luís Castro falou publicamente acerca da posição tomada pelo órgão federativo.

«O racismo é um tema sensível não só no futebol, mas na sociedade. Incomoda-nos e é uma das maiores pragas que existe no mundo. Não há outra forma de o dizer. Todos ficámos tristes com o que aconteceu, mas sabemos como os humanos erram. As pessoas cometem erros aqui e ali, alguns mais que outros», começou por dizer o português, em conferência de imprensa.

«Todos concordamos que o racismo devia acabar tal como o trabalho infantil, a violência doméstica, a guerra e várias outras pragas. Neste caso específico, não devemos tolerar racismo no futebol. Concordam com a suspensão do Taison? É estranho ver o ofendido castigado», acrescentou.

Luís Castro concluiu a reflexão com uma frase categórica. «Não interessa se concordamos ou não. Só interessa antes de as regras serem escritas. Tenho de aceitar, apoiar o meu jogador e ajudá-lo a sentir-se como todos os outros. Vamos continuar com a nossa equipa, um lugar onde todos têm os mesmos direitos.»

O Man. City-Shakhtar Donetsk está agendado para as 20h00, desta terça-feira.