O Zenit recebe esta terça-feira o Gent, em jogo relativo à fase de grupos da Liga dos Campeões. Na antevisão do encontro, André Villas-Boas recordou as vitórias caseiras na Champions, na época passada, para apelar à concentração da equipa no jogo com os belgas.

«Temos de melhorar o registo em casa, tanto na Liga dos Campeões como no campeonato, para termos uma época mais estável. No ano passado vencemos os dois jogos com o Benfica e mesmo assim não garantimos a passagem, porque perdemos pontos em casa. O nosso objetivo principal é o campeonato, mas também queremos passar à próxima fase da Champions», afirmou o português.

Questionado sobre a valia do adversário, o técnico salientou o espírito de equipa.

«O mais relevante no Gent é o espírito de equipa, mostraram isso no empate com o Lyon quando acabaram com nove jogadores. É uma equipa compacta, muito muito forte ofensiva e defensivamente, que não tem medo de jogar em nenhum campo. É muito difícil defender contra eles devido à sua estratégia. Temos de ter altos níveis de concentração», sublinhou.
 
Villas-Boas assegurou ainda a utilização de Hulk, que apresentou algumas queixas no final do jogo com o Spartak Moscovo, mas deixou em aberto a hipótese de fazer mudanças na baliza, em virtude dos vários golos sofridos nas últimas partidas.

«O Hulk está bem, está em forma. Ontem no treinou mas hoje conseguimos tê-lo de volta aos treinos. Está a cem por cento para o jogo. O Lodygin está num momento de forma complicado, compreendemos que há momentos melhores que outros. Amanhã decidiremos o que é melhor para a equipa», indicou.

Sobre o castigo de seis jogos, que o tem impedido de sentar-se no banco, o técnico considera ter-se tratado de uma «falta de respeito».

«Para mim foi uma total falta de respeito, tal como o número de jogos que recebi. É interessante como toda a gente aqui na Rússia segue as regras à letra. Foi uma falta de respeito, algo sem sentido, e o Spartak aproveitou-se disso», frisou o português, referindo-se ao último encontro para o campeonato.