O Bodø/Glimt ameaçou voltar a vencer a Roma, desta feita no Olímpico. Um golo aos 84 minutos roubou um resultado (mais um) histórico aos nórdicos (2-2), na Liga Conferência.

Depois da humilhação histórica na Noruega, José Mourinho jogou praticamente na máxima força, mas nem por isso os romanos foram melhores que o adversário.

O campeão norueguês apanhou dois sustos em duas finalizações dos giallorossi - por Abraham e El Shaawary. No entanto, o Bodø voltou a mostrar que tem qualidade de jogo e silenciou o coliseu romano em cima do intervalo. Solbakken recebeu um passe da esquerda e de primeira, atirou ao ângulo da baliza de Rui Patrício. Um golaço!
 

Em desvantagem ao intervalo, Mourinho trocou Mkhitaryan e Darboe por Carles Pérez e Villar. A Roma melhorou e foi sem surpresas que igualou a contenda por El Shaarawy. Após um bom trabalho de Zaniolo no corredor central, o internacional italiano encarou o adversário e atirou em jeito para o poste mais distante, deixando Haikin sem hipóteses de defesa.
 

 

Esperava-se que os italianos crescessem no encontro e asfixiassem o adversário. Não foi, porém, o que aconteceu. Agarrado às suas ideias, o Bodø continuou a jogar olhos nos olhos contra a Roma e recolocou-se em vantagem nove minutos depois do 1-1. Saída rápida pelo corredor central com a bola a chegar ao corredor direito, a Sampsted. O lateral cruzou para a conclusão fácil e sem oposição de Botheim.

De orgulho ferido pela goleada na ronda anterior, a Roma foi perigoso como nunca havia sido até então. Mancini falhou um golo cantado à boca da baliza e Haikin negou mais um golaço a El Shaarawy. Acabou por ser Ibañez a redimir o colega da defesa ao cabecear para o empate aos 84 minutos. O lance foi validado pela tecnologia da linha de golo. 

A Roma volta a não vencer o Bodø/Glimt e segue no segundo lugar do grupo C com sete pontos, menos um que os nórdicos. Por sua vez, o Zorya é terceiro com seis pontos - bateu o CSKA por 2-0 esta quinta-feira - e ainda está na corrida pelo apuramento.