Noite histórica no Emirates Stadium. O Arsenal goleou o Slavia de Praga por 7-0 e igualou a maior vitória num jogo da Liga dos Campeões.
O recorde pertencia à Juventus, que a 10 de Dezembro de 2003 bateu o Olympiacos, em Turim, pelo o mesmo resultado. Trezeguet (2), Miccoli, Del Piero, Maresca, Di Vaio e Zalayeta foram os autores dos golos italianos.
Quanto ao jogo de Londres, conta-se facilmente: basta descrever os golos.
O 1-0 surgiu logo aos 5 minutos, por Cesc Fabregas que, descaído na esquerda da área visitante, rematou em arco para o lado contrário, batendo o guardião Vaniak.
O guarda-redes dos checos, para além da avalanche atacante do Arsenal teve ainda o azar de sofrer um golo de um companheiro de equipa. Assim chegou o 2-0, aos 24¿: após um canto, Hleb remata à baliza, a bola tabela em Hubacek e trai Vaniak.
Antes do final do primeiro tempo, Walcott entrou em cena, ao aproveitar um erro do guardião contrário e fazer o 3-0. Na estreia como titular na Liga dos Campeões, o internacional Sub-21 inglês ¿ foi chamado por Erikson para o Mundial 2006, mas nunca jogou ¿ voltaria a marcar. Antes disso, Hleb também colocou o nome na lista de marcadores. Decorria o minuto 51 quando o médio flectiu da direita para o meio e, de pé esquerdo, bateu Vaniak pela quarta vez na noite. Não seria a última, porém.
A seguir lá veio o segundo golo de Walcott ¿ não se perca, é o quinto do Arsenal -, quatro minutos depois. Hleb serve o inglês na esquerda da área, e Walcott, de pé direito, atira para o poste contrário. O camisola 32 dos «gunners» não foi o único a bisar, pois Fabregas voltou a fazer o gosto ao pé, a passe do mesmo Walcott.
Por esta altura, ao minuto 58, o Arsenal vencia por 6-0 e batia o recorde pessoal de golos na «Champions». Lá mais à frente haveria de igualar aquela outra marca.
Bendtner saiu do banco aos 63¿, mas ainda foi a tempo de ser o autor do golo que coloca os londrinos na história da Liga dos Campeões. Ao fazer o 7-0, aos 89¿, o camisola 26 fez com que o Arsenal igualasse a maior vitória de uma equipa na «Champions», numa noite que os adeptos londrinos jamais esquecerão. Aliás, os checos também não.