Antes do jogo entre Liverpool e Juventus foi prestada homenagem às vítimas da tragédia do Estádio de Heysel (Bélgica), onde morreram 39 pessoas, no último encontro entre os dois clubes.
A cerimónia, que teve lugar antes do início do encontro, lembrou o jogo de 29 de Maio de 1985, da final da Taça dos Clubes Campeões Europeus, antes do qual confrontos entre adeptos rivais provocaram 39 mortos, 38 dos quais do clube italiano.
Michel Platini, autor do único golo que permitiu à Juventus vencer a prova e o galês Ian Rush, antiga estrela do Liverpool, que representou a equipa de Turim em 1987/88 antes de regressar a «casa» foram alguns dos jogadores que disputaram a final de Bruxelas e que estiveram nesta quarta-feira presentes em Anfield Road.
Phil Neal, que era capitão do Liverpool em 1985, empunhou uma bandeira com as cores dos dois clubes e em que figuravam os nomes das vítimas do Heysel. «É uma grande noite para os dois clubes. As más memórias desse dia nunca se apagarão, mas espero que o jogo de hoje nos ajude a fazer amigos», disse Platini, membro do Comité Executivo da UEFA e da FIFA.
Foi também respeitado um minuto de silêncio em memória das vítimas do Estádio de Heysel e do Papa João Paulo II. A UEFA contribuiu com um gesto simbólico, ao nomear para este encontro o árbitro belga Frank de Bleeckere.