Paulo Sousa cumpre a primeira temporada à frente dos destinos do Basileia e já tem no currículo um apuramento para os oitavos de final da Liga dos Campeões, apesar de ter caído num grupo onde também estavam Real Madrid e Liverpool.

Puxando a cassete atrás, o técnico recorda o empate alcançado em Anfield, na partida decisiva da fase de grupos, lançando o mote para o embate com os dragões.

«Uma equipa que quer ser protagonista tem de assumir riscos, ser ambiciosa. Vai haver momentos em que vamos passar por dificuldades e temos de ter a capacidade de sair dessa pressão. Já demonstrámos essa qualidade na partida de Anfiled em que, nos primeiros 45 minutos, estivemos muito tempo no meio campo adversário. São essas noites mágicas que nos fazem acreditar», sublinha o treinador português.

O português desdobra-se em elogios ao adversário desta quarta-feira, elogiando toda a estrutura que tantos frutos tem dado aos azuis e brancos, sem esquecer, pois claro, o papel do colega Lopetegui em toda a dinâmica portista.

«O FC Porto tem um plantel recheado de qualidade e experiência, mas também há uma identidade própria do FC Porto. Há um perfil de jogador definido pela estrutura, e o meu colega acrescentou outras dinâmicas dentro daquilo que já existia», analisou.

Paulo Sousa abordou ainda a forma como a pausa de inverno afectou a sua equipa, considerando que a velocidade de execução ainda não está no ponto.

«Uma das condicionantes desta pausa é competitiva porque a este nível a velocidade de execução é fundamental. Ainda falta um pouco para voltarmos ao nosso nível habitual e também por isso o risco é maior. Mas estamos confiantes», rematou.