No final da Assembleia Geral da Liga, que decidiu o alargamento, Mário Figueiredo, presidente da Liga de Clubes, sublinhou igualmente a sua satisfação por uma tomada de posição conjunta, no Conselho de Presidentes (que não contou com a presença de Benfica, F.C. Porto e Sp. Braga), relativa às transmissões televisivas: «É um dia histórico numa questão estrutural do futebol português devido à unanimidade do Conselho de Presidentes para a Liga aprofundar o estudo que apresentou sobre os direitos de transmissão desportivos. É um passo para o fim do monopólio existente em Portugal», frisou.

Mário Figueiredo reforçou ainda a ideia de que, em seu entender, a questão dos direitos televisivos é mais relevante do que a do alargamento: «A centralização da negociação dos direitos de transmissão era a principal bandeira da minha campanha e hoje ficou provado que é o caminho a seguir. Os jogos serão distribuídos em pacotes e vendidos em leilão aberto às várias operadoras. É muito mais importante este tema do que o alargamento», garantiu.