O Arsenal foi a San Siro vencer o Milan por 2-0 na primeira mão dos oitavos de final, que para muitos era vista como uma final antecipada da Liga Europa.

O duelo entre dois ilustres históricos do futebol europeu, os Gunners levaram poder de fogo para Itália e no reduto milanês ganharam vantagem, que pode ser decisiva para a eliminatória.

Com dois golos a equipa de Wenger abateu um Milan moribundo, sem André Silva de início – o jovem Cutrone jogou a ponta de lança. A agonia não é exclusiva dos rossoneri, já que em termos domésticos também os londrinos não vivem os melhores dias.

Serve a Europa para exorcizar fantasmas. Esta tarde foi assim para o Arsenal, que até começou por baixo nos primeiros minutos, mas ao quarto de hora de jogo já se adiantava no marcador com um remate fortíssimo de Mkhitaryan a desviar em Bonucci, traindo Donnarumma.

LE: Milan-Arsenal, 0-2

Em vantagem, os ingleses dominaram e ameaçaram o segundo golo, que surgiria em cima do intervalo, graças a uma assistência notável de Özil, a isolar Ramsey, que com classe sentou Donnarumma antes de atirar para o 2-0.

Os Gunners justificavam a vantagem e na segunda parte foram-na gerindo. A reação milanesa sustentava-se sobretudo na criatividade de Suso e pouco mais. Nisso, ou nos remates de Bonaventura. O resto era um futebol desgarrado, sem ideias no último terço do terreno ou sequer frescura física para dominar o meio-campo. Tentava o Arsenal aproveitar as costas da defensiva da equipa de Gattuso, que lançaria André Silva aos 69’.

O internacional português teve algumas intervenções positivas, como uma assistência a tentar isolar Kalinic, que também saltou do banco. A nova dupla de ataque, porém, também não alteraria substancialmente o rumo da partida.

Venceria o Arsenal, que leva para o Emirates uma vantagem de 2-0 para a segunda mão, dentro de uma semana.