A FIGURA: Carlos Martins
Começa a temporada em grande forma e confirma a ideia de que é ele o patrão de todo o futebol do Belenenses. O lado mais visível do seu desempenho são os golos apontados durante a primeira parte, na sequência de pontapés de meia distância, mas a sua exibição é muito mais que isso: intervenção em quase todos os lances ofensivos e capacidade para gerir os tempos/ritmos da equipa. Exibição fantástica.
 
Outros destaques:

André Sousa: O médio que o Belenenses foi recrutar ao Académico de Viseu foi uma das surpresas apresentadas por Ricardo Sá Pinto no primeiro onze oficial da temporada. Apesar de ser a primeira aparição em competições da UEFA, André Sousa não se intimidou e apresentou-se a bom nível. Fez uma boa dupla com Rúben Pinto e anda tentou o golo. Esteve perto de ser feliz na conversão de um livre direto com uma bola ao poste.
 
Sturgeon: Não foi o seu melhor jogo e nota-se que ainda está longe de evidenciar todas as suas potencialidades. De qualquer maneira tem intervenção direta no lance do segundo azul, ao efetuar uma tabela com Carlos Martins antes do remate fatal. Deixou a linha para atuar no eixo do ataque, quando Sá Pinto optou por alterar o perfil da referência ofensiva, mas sentiu dificuldades perante os armários suecos. Esforçado.
 
Dupla Tonel-Gonçalo Brandão: Ricardo Sá Pinto pode estar descansado relativamente ao processo defensivo porque tem dois guarda-costas muito eficazes a protegerem a baliza azul. Tonel e Gonçalo Brandão ganharam imensos duelos aos possantes avançados suecos e praticamente não permitiram finalizações perigosas aos homens mais adiantados do IFK Gotemburgo. No lance do golo adversário a equipa aparece descompensada – uma vez que resulta de um esquema tático ofensivo – e por isso estão isentos de culpas.