FIGURA: JOÃO FÉLIX

Que festival! Cobiçado por essa Europa fora, João Félix mostrou, mais uma vez, o porquê da cobiça. Sem Seferovic (banco de suplentes até aos 60 m) e sem Jonas (castigado), a esperança diante de um forte Eintracht recaía em João Félix e o jovem jogador não desiludiu. Muito pelo contrário, fazendo o que bem sabe e não só: estreou-se a marcar nas provas europeias e fez mesmo um hat-trick, além de uma assistência - isto tudo em 55 minutos. Podia pedir-se mais? Não. E nem o próprio conteve as lágrimas quando fez o 4-1.

MOMENTO: EXPULSÃO E EINTRACHT REDUZIDO A DEZ

O Eintracht entrou melhor do que o Benfica na Luz, mas a equipa encarnada - sem as principais figuras - conseguiu marcar primeiro e inverter a situação. Gedson, lançado por João Félix, surgiu isolado na área e N’Dicka empurrou-o: expulsão do defesa do Eintracht e penálti para o Benfica, que João Félix converteu. Benfica na frente do marcador e em superioridade numérica muito cedo, o que ajudou, também, ao que se viu depois em campo.

FICHA DE JOGO E AO MINUTO

OUTROS DESTAQUES

Samaris: esta noite com Fejsa ao lado, o que, quando acontece, não tem corrido assim tão bem, mas o grego foi dos melhores em campo - ao contrário do sérvio, que ficou bem mal na fotografia no golo de Jovic. Com e sem bola, a fazer tudo bem, a anular o Eintracht e a lançar o Benfica com qualidade, critério e bons pormenores.

Gedson: Bruno Lage voltou a dar-lhe a titularidade, num jogo em que fez seis substituições relativamente ao último encontro (com o Feirense, 1-4), e o jovem médio esteve bem além de ter sido o responsável pela expulsão de N’Dicka, que originou o primeiro golo do Benfica.

Jovic: emprestado pelo Benfica ao Eintracht, pela segunda época consecutiva, o sérvio tem estado em destaque nesta temporada somando 39 jogos e 25 golos, até ao momento. No regresso à Luz foi titular, começou o jogo a ver cartão amarelo (3 m) e marcou o primeiro golo do Eintracht. Tentou fazer mais, mas sem sucesso, e saiu aos 60 minutos.

Gonçalo Paciência: o ex-jogador do FC Porto começou no banco de suplentes e entrou apenas aos 68 minutos, para o lugar de Rebic, mas ainda a tempo de dar esperança na eliminatória ao Eintracht. Nem cinco minutos depois de ter entrado, e ouvido um coro gigante de assobios, fez o 4-2 de cabeça. Um golo, imagina-se, com um grande significado para o portista e também para a formação alemã que assim vê as meias-finais da Liga Europa a «apenas» dois golos de distância.