Leonel Pontes classifica o PSV Eindhoven como um dos favoritos a vencer o grupo na Liga Europa, mas defende que o Sporting também tem de assumir esse papel num grupo que conta ainda com os austríacos do LASK Linz e com os noruegueses do Rosenborg. O treinador do Sporting destaca o «poderio» ofensivo dos holandeses, mas também refere algumas «debilidades» do ponto de vista defensivo.
Depois na estreia na Liga com um empate diante do Boavista, Leonel Pontes prepara-se agora para estrear-se na Liga Europa. «Mais importante do que a minha estreia, é o jogo que o Sporting tem de fazer. É verdade que é dentro das quatro equipas deste grupo, o PSV é uma das candidatas à passagem à fase de grupos. Nós temos de assumir também esse papel. Temos de lutar por esse espaço, é um espaço que o Sporting está habituado, a passar esta fase de grupos e chegar o mais longe possível», começou por referir na conferência de imprensa de antevisão do jogo desta quinta-feira.
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A verdade é que o PSV chega a esta fase num bom momento, ao contrário dos leões. «Nos jogos de futebol, quando entram duas equipas em campo, não entram orçamentos, não entra o passado, entra aquele momento. Já assistimos a equipas que estão num bom momento de forma perderem jogos, como já assistimos a equipas que estão num momento pior a ganhar jogos. Tudo depende da dinâmica que se consiga implementar no jogo, na forma como entramos no jogo, na forma como encaramos as incidências do jogo», comentou.
O treinador reconhece o poderio dos holandeses em termos ofensivos, mas também detetou algumas fragilidades. «Se formos a ver os últimos quatro jogos, é verdade que o PSV tem quinze golos marcados e um sofrido. Nós temos oito marcados e seis sofridos, se não me engano nas contas, mas amanhã é uma história diferente, é um novo jogo. O resultado é imprevisível, sabendo de antemão que vamos encontrar uma equipa com qualidade coletiva e um poder ofensivo muito grande. Vamos também encontrar uma equipa que tem algumas debilidades defensivas, um pouco pelas características do futebol holandês», destacou.
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A verdade é que PSV já foi campeão da Europa e, nesta altura, é líder no campeonato da Holanda. «Não nos podemos esquecer da nossa história, o Sporting é um clube centenário, um clube que tem uma história na Europa, mesmo não tendo os títulos e a dimensão do PSV em termos de competições europeias. Como já disse, a partir do momento em que se entra em campo, são onze contra onze, o espaço de jogo é mesmo, temos de lutar pelos nossos objetivos», insistiu.
Sendo assim, o treinador divide probabilidades. «Eu acredito em cinquenta por cento para cada lado, independentemente da história do PSV, nós vamos lutar com as nossas amas, eles vão lutar com as deles. Eles não podem ser melhores do que nós, temos de correr, temos de lutar, temos de meter o pé, saltar, ser competitivos, depois logo se vê o resultado deste confronto. Não podemos ter medo, nem receio defrontar esta equipa, que é uma equipa com grandes argumentos e que tem apresentado números interessantes», reforçou.
O PSV chegou a esta fase proveniente da Liga dos Campeões, enquanto o Sporting entrou diretamente para esta fase de grupos. «É uma vantagem, Já tiveram jogos de alto nível dentro da Liga dos Campeões. Pode haver alguma frustração do PSV em não poder estar lá, esse pode ser um dado a nosso favor. A forma como eles vão enfrentar a Liga Europa. Mas é uma experiência que lhes permite estar um pouquinho à frente de nós nesta competição», comentou ainda.
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