Luís Castro enfrenta pela primeira vez uma equipa portuguesa – o Benfica, a contar para os 16 avos de final da Liga Europa – desde que está no estrangeiro, ao serviço do Shakhtar Donetsk, mas, naturalmente, não tem dúvidas sobre o resultado final desejado: vitória do Shakhtar.

Na conferência de imprensa de antevisão ao jogo desta quinta-feira com os encarnados, no Estádio da Luz, o técnico luso confessou ainda que é uma emoção «muito grande» estar de regresso a Portugal.

«Claramente quero o Shakhtar a passar a eliminatória, a 100 por cento, e o Benfica sabe que é assim. Mas aproveito para dizer que é uma emoção grande voltar a Portugal, é a primeira vez que defronto uma equipa portuguesa desde que estou no estrangeiro», afirmou.

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«Também é uma emoção muito grande voltar ao Estádio da Luz, onde se vivem ambientes fantásticos. Vivemos isso em San Siro [frente à Atalanta], no Ettihad [frente ao Manchester City] e em Zagreb [frente ao Dínamo], gostamos desses ambientes. Quero estádio cheio e tenho uma vontade enorme que o Shakhtar siga em frente. Claro que gosto muito de Portugal, quero as equipas [portuguesas] sigam em frente, mas o nosso Shakhtar é o nosso Shakhtar», acrescentou.

Luís Castro não quis antecipar quais serão as opções de Bruno Lage para esta partida, mas defendeu que estes jogos a eliminar são os mais difíceis.

«Um jogo a eliminar tem sempre momentos críticos para os treinadores, porque há a tentação de irmos atrás de um resultado e as coisas complicarem-se mais, ou então podemos esperar e até aí podem acontecer outras coisas. Os jogos difíceis para os treinadores são claramente estes jogos, obriga-nos a estar com a cabeça gelada quando está tudo a arder»,atirou.