A Comissão Disciplinar da Liga de Clubes instaurou processos disciplinares a Paulo Bento e a Filipe Soares Franco, na sequência de uma queixa apresentada pelo árbitro Rui Costa depois das declarações proferidas pelo treinador e pelo presidente do Sporting, respectivamente, no final do jogo com o Marítimo, referente à 19ª jornada da liga.
Depois do empate com os insulares em jogo realizado em Alvalade, Paulo Bento disse por exemplo que tinha sido «uma arbitragem manhosa», uma arbitragem que «a pouco e pouco foi minando o Sporting». Soares Franco disse por exemplo que «a arbitragem foi miserável» e que «este tipo de árbitros não pode apitar na liga, muito menos os jogos do Sporting»
Também o presidente da Académica foi alvo de um processo disciplinar por críticas à arbitragem, neste caso no final do jogo com o Benfica no estádio da Luz. Nessa altura, José Eduardo Simões substituiu Nelo Vingada na sala de imprensa e referiu que o árbitro tinha sido «um verdadeiro artista que ajudou a construir o resultado».
Processo de inquérito a Pedro Proença transforma-se em processo disciplinar
Para além disto, destaque ainda nas decisões do plenário de juízes da Liga para a instauração de um processo disciplinar ao árbitro Pedro Proença. Um processo disciplinar, recorde-se, que vem na sequência de um processo de inquérito aberto depois de uma queixa apresentada pelo Sp. Braga por causa da queixa-crime que Pedro Proença apresentou contra Vandinho, Abel e Nunes referente a acusações que os três bracarenses lhe terão dirigido no final do jogo da época passada com o V. Guimarães. A Comissão Disciplinar da Liga considerou que há fundamento para encarar o facto do árbitro não lhe ter comunicado que entregara uma queixa-crime contra três jogadores como uma conduta violadora do Regulamento de Arbitragem.