Minuto 43 do Académica-F.C. Porto. Tiero remata de fora da área e Raúl Meireles abre os braços e intercepta a bola com um dos membros superiores. O árbitro do encontro, Olegário Benquerença, a poucos metros de distância, decide nada assinalar.
Com o resultado ainda empatado a zero, o lance podia ter condicionado o desenrolar do jogo, é certo. O triunfo do F.C. Porto até podia não ter acontecido, mas é o erro em si que importa analisar. O lance confirma o mau «momento de forma» que a arbitragem portuguesa atravessa. Olegário Benquerença está a poucos metros do lance e tem a visão claramente desimpedida. Não há qualquer jogar à frente, mas ainda assim o árbitro leiriense não assinalou a grande penalidade.
Se Olegário Benquerença não viu, então já é mau sinal. A confirmar-se aquilo que disse Lito, então o caso é ainda mais preocupante. O avançado da Académica garantiu, no final do encontro, que o árbitro lhe tinha dito que não marcou a grande penalidade para lhe dar a lei da vantagem, uma vez que ele se encontrava isolado. Se foi essa a interpretação de Olegário Benquerença, então a situação é ainda mais alarmante.