A Mesa de Assembleia-Geral da Liga de Clubes anunciou esta sexta-feira ter recusado a realização da Assembleia-Geral extraordinária para votar a destituição de Mário Figueiredo. A revelação foi feita por Carlos Pereira, presidente da Mesa, em declarações à Agência Lusa.

«Há um vício formal insanável que não permite que a Assembleia Geral seja requerida. O requerimento não preenchia os requisitos estatutariamente exigidos para o exercício do direito de requerer a convocação da Assembleia Geral extraordinária», começou por dizer.

Para requerer uma Assembleia Geral extraordinária é necessário um mínimo de sete clubes com as quotas em dia, sendo que dos 14 que subscreveram o requerimento só quatro preenchiam este requisito.

O presidente da Mesa da AG revelou à agência Lusa ter produzido esta sexta-feira um despacho e dele mandado dar conhecimento aos clubes por carta registada e por faxe a dar conhecimento da sua decisão.

De acordo com a Agência Lusa, apenas FC Porto, Sp. Braga e Estoril, da Liga, e Penafiel, da II Liga, tinham as quotas pagas na altura do requerimento.

Por outro lado, Académica, V. Setúbal, Belenenses, V. Guimarães, Nacional, Olhanense, Arouca, Rio Ave (Liga), U. Madeira e Tondela (II Liga) não tinham as cotas em dias.

Além disso, V. Setúbal, Olhanense, Arouca, U. Madeira e Rio Ave estavam impedidos por dois anos de requerer reuniões magnas extraordinárias por não terem estado presentes na assembleia geral requerida para 28 de junho de 2012, que não se realizou por falta de quórum.