Figura: Brahimi 
No Clássico da primeira volta do campeonato ficou no banco e nem de lá saiu, neste foi titular e o melhor do lado azul e branco. Tanto de bola parada como corrida foi quem criou mais e quem teve as melhores oportunidades do FC Porto. O golo de Maxi só foi possível após bom trabalho do argelino na esquerda e da insistência junto à pequena área, que André André também não desperdiçou fazendo a recarga que permitiu a Maxi receber depois. Aos 67 minutos, também obrigou Ederson a uma defesa a dois tempos.
 
 
Negativo: o 4x3x3 e a surpresa de André Silva… no banco
É verdade que não se sabe o que poderia ter acontecido com outras opções, mas Nuno Espírito Santo surpreendeu no onze e não ganhou com isso. André Silva ficou no banco, o FC Porto jogou em 4x3x3 na Luz, mas nem foi consistente nem perigoso. Sobretudo na primeira parte, em que o meio-campo azul e branco além de não conseguir desenvolver também não conseguiu anular o Benfica. Na segunda, ainda assim, e com os mesmos em campo, melhorou.
 
Positivo: exibição em crescendo e um ponto que continua a deixar tudo em aberto
Depois de uma primeira parte fraca, o FC Porto melhorou na segunda e empatou na Luz a uma bola - o mesmo resultado da primeira volta da Liga, no Dragão. Um golo para cada lado, um ponto para cada lado também e por consequência também a mesma distância pontual, tal como à entrada para esta 27.ª jornada. O Clássico do título, ainda não decidiu nada, aparentemente, e o calendário é mais exigente para o Benfica: vai ter mais jogos este mês (Taça de Portugal, na próxima quarta-feira) e ainda vai ter de visitar o Sporting no dia 22 de abril.
 
 
Outros destaques:
Felipe: teve trabalho e soube resolver, mas começou mal o jogo e acabou por (talvez) decidir aquilo que foi a primeira metade e o desenrolar do jogo, tal como do marcador. Fez falta sobre Jonas na área e permitiu ao Benfica inaugurar o marcador logo aos sete minutos, vendo também cartão amarelo. Se os encarnados já controlavam, com a vantagem madrugadora, conseguiram dominar durante todos os primeiros 45 minutos.
 
Maxi: de volta ao Estádio da Luz, com fortes assobiadelas à entrada em campo e quando tocava na bola, acabou por marcar e não se conteve. Agora de dragão ao peito, festejou e provocou, correndo junto à linha final e tapando o ouvido ais próximo dos adeptos encarnados. No passado foi muito feliz no reduto encarnado, conquistando vários títulos, e este sábado fez com que o Benfica não se distanciasse e o FC Porto possa continuar na luta pelo título que lhe foge desde 2012/2013.
 
(San) Iker Casillas: no lance da grande penalidade, em que Jonas fez o 1-0, foi enganado pelo brasileiro, mas mais ninguém o enganou até ao apito final de Carlos Xistra. Na primeira parte não foi obrigado a tanto esforço, mas na segunda fez uma série de boas defesas. Destaque para a do minuto 66, com a mão direita, após alguma confusão e um remate de Jonas, e para as duas do minuto 73 e da insistência do Benfica na pequena área.