Figura:

Júlio César

Talvez seja injusto para Charles destacar o seu compatriota, já que ambos foram decisivos para que o jogo apenas tivesse acabado com um empate a uma bola. Ambos protagonizaram excelentes defesas em momentos decisivos do jogo, mas as ‘paradas’ do veterano guardião brasileiro revelaram-se muito mais vistosas e também mais difíceis de executar.   

Momento: minuto 66

Bebeto desenhou o cruzamento, com toda a intenção deste mundo, e serviu Ricardo Valente, que definiu de cabeça num movimento de antecipação André Almeida. O golo define o acreditar do Marítimo, que nunca desapareceu do jogo. E espelha a crise de identidade que o tetracampeão Benfica, sem qualquer dúvida, atravessa neste momento,

Outros destaques:

Pizzi 

O fulgor que exibiu no início da partida e que ameaçou deixar em campo ao longo do jogo foi diminuindo com o passar do tempo. Passes falhados, algumas perdas de bola, mau posicionamento no terreno acabaram por ditar a sua substituição. 

Jonas

Marcou um golo de belo efeito, como só ele sabe fazer. Esteve perto do segundo e depois passou o tempo a procurar assistir os colegas. Algumas vezes bem, outras nem tanto assim. Acabou por ser substituído

Salvio 

Não marcou, mas foi de longe o elemento que mais lutou para que isso acontecesse, tanto para aumentar vantagem como para recupera-la, mesmo com algumas queixas do ponto vista físico que fizeram pensar que poderia vir a ser substituído, ao intervalo. Recuperou e jogou até ao fim. Teve várias oportunidades, mas do outro lado esteve um bloco defensivo à altura.

Bebeto

Chegou ao futebol português esta época e já pegou de estaca. Não esteve bem em Guimarães, mas redimiu-se contra o Benfica com uma bela assistência para o golo do empate e ainda com uma exibição muito segura na lateral que lhe foi confiada já na pré-temporada.