FIGURA: Lucas e Philipe Samapio
Jogo sem grandes lances de perigo, pautado pelo equilíbrio e sem talento a transbordar. Sobram as exibições imaculadas da dupla brasileira de centrais do Boavista, Luvas e Philipe Sampaio. Limparam tudo que havia para limpar, sem inventar e sem correr riscos desnecessários. Cumpriram, no fundo, com a sua missão.

MOMENTO: potência de Schons (90+2’)
Remate fortíssimo de Alan Schons na sequência de um livre direto, Vagner defende com dificuldades com o pé e aparece depois Boateng para fazer a recarga, mas acabou por se embrulhar com a bola no momento da recarga. Lance de maior perigo de todo o encontro, já fora de horas.

OUTROS DESTAQUES

Edu Machado
Boa prestação no lado direito da defesa do Moreirense, sendo eficiente na manobra defensiva e ousado na hora de atacar, cabendo-lhe alguns dos lances em que o Boavista teve mais expressão ofensiva. Uma desatenção no final da primeira parte não mancha uma exibição positiva.

Alex
Regresso à equipa do Moreirense depois de ter falhado o dérbi por impedimento regulamentar. Voltou a ser dos mais influentes da equipa de Augusto Inácio, nem sempre com a inspiração necessária, mas muito ativo no corredor direito e na cobrança das bolas paradas dos Cónegos.

Fábio Espinho
O trabalhador do costume no setor intermediário da equipa do Bessa. Num jogo sem grandes rasgos de genialidade o equilíbrio do médio de 31 anos sobressaiu naturalmente. Foi mais um rolamento da engrenagem boavisteira, destacando-se pela maior qualidade técnica.

Rebocho
A exemplo do que aconteceu com Edu Machado, o lateral esquerdo do Moreirense destacou-se concorrência pelo afinco que emprestou a cada lance. Secou Iuri Medeiros, um dos mais talentosos do Boavista e não se coibiu de subir ao ataque sempre que teve oportunidade.